O Instituto Ovos Brasil (www.ovosbrasil.com.br) entidade que tem como missão expandir os conhecimentos sobre o ovo como fonte nutricional e seus benefícios para a saúde - divulga as conclusões de novo estudo realizado por pesquisadores britânicos da Universidade de Surrey sobre a relação colesterol e consumo de ovos. A nova pesquisa amplia os horizontes da ingestão de ovos e mostra que o consumo de gordura saturada, mais do que o colesterol contido nos ovos, lidera as causas de doenças cardíacas. "Não há limite recomendado para o consumo de ovos para a maioria das pessoas," diz o relatório.
O artigo, publicado nesta semana no Boletim Nutricional da Fundação de Nutrição Britânica, revela que este equívoco em torno dos ovos e do colesterol se originou principalmente a partir das conclusões incorretas feitas por pesquisas anteriores. Estudos posteriores foram capazes de separar os efeitos do aumento do colesterol dietético da gordura saturada, que freqüentemente coexistem nos mesmos alimentos, mas os ovos não têm um alto nível de gordura saturada.
O artigo dissipa os mitos envolvendo ovos e colesterol e confirma que as Organizações de Saúde e do Coração do Reino Unido retiraram os limites sobre a ingestão ovos, como não tendo evidência conclusiva ligando o seu consumo ao aumento de doenças coronárias. De acordo com a publicação, quase a metade (45%) do público britânico acredita que deva comer no máximo três ovos por semana - mas no novo artigo discute-se décadas de evidências, concluindo que o colesterol nos ovos tem somente um pequeno efeito e clinicamente insignificante no nível do colesterol sanguíneo e que não há limite recomendado para o consumo de ovos para a maioria das pessoas.
Esta evidência levou a grandes organizações mundiais e a organização da saúde do Reino Unido a reverem a sua orientação, incluindo a Fundação Britânica do Coração que havia estabelecido o seu limite recomendado de ovos de 3 a 4 por semana, embora pessoas com casos de hipercolesterolemia na família (1 em 500 no Reino Unido) também fossem aconselhadas a restringir a ingestão de colesterol. A Agência de Padrões Alimentícios também aconselha que a maioria das pessoas não precise limitar quantos ovos elas comem, se tiverem uma dieta balanceada. A Associação Americana do Coração também retirou referências específicas aos ovos das suas recomendações alimentares para a saúde do coração.
Enquanto elevados níveis de colesterol no sangue aumentam o risco de doenças cardíacas, somente cerca de um terço do colesterol presente no sangue vem da alimentação. Outros fatores como fumar, obesidade e atividade física podem influenciar na gordura do sangue, no nível de colesterol e no risco de doenças cardíacas. O artigo enfatiza que é a gordura saturada, e não o colesterol encontrado em alimentos como ovos, que é o maior 'culpado' no aumento dos níveis de colesterol no sangue.
O professor Bruce Griffin, professor de Metabolismo Nutricional da Universidade de Surrey, juntamente com o autor do novo artigo, disseram: "O equívoco estabelecido ligando o consumo de ovos com alto nível de colesterol no sangue e doenças cardíacas deve ser corrigido. A quantidade de gordura saturada exerce um efeito no colesterol sanguíneo muitas vezes maior que a pequena quantidade de colesterol dietético."O público britânico não precisa limitar o número de ovos que come - mas ele pode ser encorajado a incluir os ovos em uma dieta saudável, uma vez que eles são um dos mais nutritivos alimentos sólidos naturais.
Dr. Hilary Jones disse: "Existe muita confusão com respeito ao colesterol dietético e colesterol sanguíneo. Muita gente acha que simplesmente cortando o colesterol dietético, evitando alimentos como ovos, é uma maneira fácil de reduzir o risco de doenças cardíacas. Mas ignoram o mais importante fator de risco alimentar: a redução da gordura saturada é algo muito mais crítico."
Cath MacDonal, nutricionista do Serviço Britânico de Informação de Ovos, disse: "Os ovos devem passar de um alimento restrito para um que é fortemente recomendado, como parte de uma dieta saudável. Os ovos são uma fonte relativamente barata de nutrição para todos, e novas evidências sugerem que seu alto teor protéico pode até ajudar na perda de peso."
Pesquisa publicada em 2008 mostrou que pessoas que comiam dois ovos por dia, enquanto em uma dieta com restrição calórica, não perderam somente peso mas reduziram o nível de colesterol no sangue.
O artigo, publicado nesta semana no Boletim Nutricional da Fundação de Nutrição Britânica, revela que este equívoco em torno dos ovos e do colesterol se originou principalmente a partir das conclusões incorretas feitas por pesquisas anteriores. Estudos posteriores foram capazes de separar os efeitos do aumento do colesterol dietético da gordura saturada, que freqüentemente coexistem nos mesmos alimentos, mas os ovos não têm um alto nível de gordura saturada.
O artigo dissipa os mitos envolvendo ovos e colesterol e confirma que as Organizações de Saúde e do Coração do Reino Unido retiraram os limites sobre a ingestão ovos, como não tendo evidência conclusiva ligando o seu consumo ao aumento de doenças coronárias. De acordo com a publicação, quase a metade (45%) do público britânico acredita que deva comer no máximo três ovos por semana - mas no novo artigo discute-se décadas de evidências, concluindo que o colesterol nos ovos tem somente um pequeno efeito e clinicamente insignificante no nível do colesterol sanguíneo e que não há limite recomendado para o consumo de ovos para a maioria das pessoas.
Esta evidência levou a grandes organizações mundiais e a organização da saúde do Reino Unido a reverem a sua orientação, incluindo a Fundação Britânica do Coração que havia estabelecido o seu limite recomendado de ovos de 3 a 4 por semana, embora pessoas com casos de hipercolesterolemia na família (1 em 500 no Reino Unido) também fossem aconselhadas a restringir a ingestão de colesterol. A Agência de Padrões Alimentícios também aconselha que a maioria das pessoas não precise limitar quantos ovos elas comem, se tiverem uma dieta balanceada. A Associação Americana do Coração também retirou referências específicas aos ovos das suas recomendações alimentares para a saúde do coração.
Enquanto elevados níveis de colesterol no sangue aumentam o risco de doenças cardíacas, somente cerca de um terço do colesterol presente no sangue vem da alimentação. Outros fatores como fumar, obesidade e atividade física podem influenciar na gordura do sangue, no nível de colesterol e no risco de doenças cardíacas. O artigo enfatiza que é a gordura saturada, e não o colesterol encontrado em alimentos como ovos, que é o maior 'culpado' no aumento dos níveis de colesterol no sangue.
O professor Bruce Griffin, professor de Metabolismo Nutricional da Universidade de Surrey, juntamente com o autor do novo artigo, disseram: "O equívoco estabelecido ligando o consumo de ovos com alto nível de colesterol no sangue e doenças cardíacas deve ser corrigido. A quantidade de gordura saturada exerce um efeito no colesterol sanguíneo muitas vezes maior que a pequena quantidade de colesterol dietético."O público britânico não precisa limitar o número de ovos que come - mas ele pode ser encorajado a incluir os ovos em uma dieta saudável, uma vez que eles são um dos mais nutritivos alimentos sólidos naturais.
Dr. Hilary Jones disse: "Existe muita confusão com respeito ao colesterol dietético e colesterol sanguíneo. Muita gente acha que simplesmente cortando o colesterol dietético, evitando alimentos como ovos, é uma maneira fácil de reduzir o risco de doenças cardíacas. Mas ignoram o mais importante fator de risco alimentar: a redução da gordura saturada é algo muito mais crítico."
Cath MacDonal, nutricionista do Serviço Britânico de Informação de Ovos, disse: "Os ovos devem passar de um alimento restrito para um que é fortemente recomendado, como parte de uma dieta saudável. Os ovos são uma fonte relativamente barata de nutrição para todos, e novas evidências sugerem que seu alto teor protéico pode até ajudar na perda de peso."
Pesquisa publicada em 2008 mostrou que pessoas que comiam dois ovos por dia, enquanto em uma dieta com restrição calórica, não perderam somente peso mas reduziram o nível de colesterol no sangue.